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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dorian Gray no Espelho

Redundante

A repetição me torna
Insensível e cínica
Um vasto coração
Seco de sede.
O solo árido do meu peito
Odeia as gotas
Esporádicas que fazem
Brotar a esperança.
Malditas sejam as ilusões felizes,
Com minha pata as esmago.
Hoje sinto
Que quanto mais os vermes se contorcem
Mais tenho ganas de pisá-los.
Na sala dos Espelhos
Me sento
E na fria compania
Do aço e vidro
Tento aprender a viver
Sem mentir
De mim
Para mim.

Um comentário:

Anônimo disse...

A repetição só existe nas coisas imperfeitas. Na perfeição, não existe repetição.
Então, se estás nesse movimento, sinta-se: em lapidação.
E claro, se ouvir uma voz chamando para a luz, por favor: NÃO VÁ!!!!!!!!!!!