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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O que menos corre, voa...

*** Aviso aos navegantes - essa semana tô trabalhando mais que um cão de trenó.Sem tempo pra postar, mas amanhã procurarei corrigir isso. Prometo.
Bjos a tds...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Surreal

Tô vivendo num quadro de Magritte. Gente, que loucura essa semana.
Ontem foi um daqueles dias em que a gente não devia levantar da cama, devia se esconder nas cobertas com um bom suprimento de cookies e nesquick de morango e só sair uns dias depois.
Arrombaram meu apartamento. Ok, BC é uma cidade grandinha, com problemas de cidade grandinha tbm, mas caramba. Eu moro num cubículo do tamanho de uma caixa de Skinner, num último andar. alguém teve a pachorra de arrombar SÓ O MEU APÊ no prédio todo, levar um DVD quebrado, um cobertor velho e 230 pilas... A única suspeita que eu teria daí era de ser um ladrão burro, mas acontece que su iu de la uma pasta de documentos do meu antigo patrão advogado. Tirem suas conclusões.
quando cheguei em casa de carona c meu amigo Erol, meus pais estavam lá e disseram que tinha roupa minha até a metade da escada... Agor estamos instalando mais trancas, e graças a Deus eu sempre ando com o notebook nas costas, senão nem postar mais eu poderia com calma.
A essas todas, estou na escola hj, nerdeando no meu dia de folga, com uma correção de monografia pra fazer e com a cabeça looooooooonge.
Vou postar pra vcs um poema antigo meu, surreal como td a situação em que me encontro, e q tem o clima perfeito pro dia.
Bjos a tds.

Surrealista

Por uma fresta no peito
De uma silhueta
Observo segundos arenosos
Tiquetaqueando surdos nos montes
De uma ampulheta
À sombra de um mural
De ícones ditosos
A trilha sonora
Rascante
Rodente
De um rato que rói
Um pedaço de alma
Ecoando em pingos
De um licor quente;
Inunda sentidos de
Falta de calma
E um frio andarilho
Subindo a espinha
Com dedos gelados
Se esquenta na hora
A máscara perde as cores que tinha
E o rosto encoberto relaxa,
Então cora.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Na Companhia dos Lobos

Ontem eu estava falando sobre um dos meus filmes favoritos - "Na Companhia dos Lobos", e resolvi postar hj esse poema antigo pacas, e muito atípico meu,por não ser sombrio nem triste. Antes eu o acho extremamente divertido por ser erótico e pueril até os ossos.
Enjoy.

Chapeuzinho

Querendo
Ser caçada por um Lobo,
Chapeuzinho
Se embrenhou floresta adentro
Em busca de um
Caminho osbcuro
Onde fosse achar o seu alento.
O bicho,
Que longos cabelos tinha,
Bem cedo percebeu
A companhia
Ela era não mais que
Uma menina,
Mas era muito mais
Do que se cria.
“Bom dia Chapeuzinho”
Disse o Lobo
Caprichando nos humanos meneios
“Boa noite” disse ela
E ajeitou
Com um gesto no decote
Os fartos seios;
“O que você procura?”
Disse o Lobo
“Procuro pela casa da vovó”
E o Lobo derreteu-se deleitado:
Aquela criatura assim, tão só!
“Passeie pela floresta comigo”
Assim o Lobo fez o seu convite
Chapeuzinho arrumou a liga e disse
“Seu Lobo, eu preciso de um palpite...”
O Lobo levantou suas orelhas
E pronto à sua fala se quedou:
“Se ao senhor houvesse tempo e vontade;
Deixaria que escolhessem sua presa?
Entregava ao destino a sua sorte,
E aceitava o que lhe viesse à mesa?”
As palavras fluíam impertinentes
Com uma graça tão doce e tão vadia
Da boca vermelha onde os dentes
Revelavam uma caçadora fria.
O Lobo recuado como estava
Deu um passo à sua frente e enlaçou
Chapeuzinho com as suas grandes garras
E ainda por cima a beijou!
“Chapeuzinho, o que o destino trouxe
Me sabe ao veneno da maçã...
Mas isso é de outra história, e o tempo urge
A hora que se perde é sempre vã.
O que tu me dizes por enigmas
Eu chamo é de febre terçã...”
Chapeuzinho deslumbrada com o Lobo
Olhando fixo nos seus verdes olhos
Queria era que o mundo se acabasse
Virasse numa pilha de escolhos
Se ela apenas pudesse se deixar
Ser lambida e mordida e machucada
Pelo Bicho que tinha à sua frente
Para quem queria ser presa, e mais nada...



*** Poema absolutamente ridículo...

domingo, 7 de novembro de 2010

Poema Antigo

Postando hj um poema antigo pacas, acho que vou postar um pouco da inha produção mais velhinha. São poemas obscuros e amarguentos também, mas alguns são bem ... diferentes.

Indigestão


O porque da divisão
Que se faz contrária – necessária
À vida em oposição
Dependência louca
Que arranca
Pedaços de alma
Pela boca
E dói, mais que a solidão.
O porque de tudo
O que não sei e não conheço
O porque das coisas terem fim
Sem ter começo
A doçura e a cor da escravidão
São as linhas borradas de olvido
Dos escritos que nunca são lidos
O amarelado da minha certidão
São os anos que escorrem dos dedos
Meus poemas sem tema de enredo
O porque de eu nunca dizer não
O vazio em vidraças fechadas,
Os acordes que vêm do silêncio
Nas batidas do meu coração.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dorian Gray no Espelho

Redundante

A repetição me torna
Insensível e cínica
Um vasto coração
Seco de sede.
O solo árido do meu peito
Odeia as gotas
Esporádicas que fazem
Brotar a esperança.
Malditas sejam as ilusões felizes,
Com minha pata as esmago.
Hoje sinto
Que quanto mais os vermes se contorcem
Mais tenho ganas de pisá-los.
Na sala dos Espelhos
Me sento
E na fria compania
Do aço e vidro
Tento aprender a viver
Sem mentir
De mim
Para mim.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Posts Tpeêmicos

Hoje, se me dão licença, ou se não dão, tbm - foda-se, estou numa terrível TPM e quem me conhece sabe o quanto é arriscado passar perto da boca do lobo nesses dias. Então, como de costume, vou postar um poemeto amargo pra cacete e uma historinha curta sobre algo que vi na TV e que me valeu meia hora de risadas.


Aguarraz

Costumava me importar
Com as mentiras descaradas
Costumava relustrar
Meu orgulho, o sal do Nada
Me importava com a Verdade
dia e noite, e não dormia
Mas aos poucos,
Pedra a Pedra;
Só desprezo e apatia
São tijolos no meu muro,
No meu castelo terreno
Onde um cego abraça um cego
Num vazio dos mais plenos.
Eu não dei pela mudança
No retrato que pintei
Misturou-se tinta e lama,
Como esmalte
Descorei.

p.s - cores misturam-se, desbotam, folhas caem e secam, estrelas se movem no Universo, seguem as estações sob o Sol que nem sempre nos aquece...



*** A historinha é sobre um desenho que assisti no Disney XD - Se chama Mistureba e tem dois personagens mutantes toalmente esquisitos chamados Peri e PF. Nesse desenho, ambos haviam brigado com todos os amigos e estavam perdidos numa ilha deserta, cogitando em pedir ou não ajuda:

Peri - Vamos nos desculpa?
PF - Não.
Peri- Então o que acontece?
PF - Não pedimos desculpas, não cedemos, então... Ganhamos!
Peri - Legal! A gente vai ganhar um prêmio?
PF - Não, mas ganhamos respeito próprio.
Peri - Ok, entendi, o 'respeito próprio' vai nos tirar daqui?
PF - ...

A cena "fade" para um letreiro :

"No. It Won't"


Gente, eu ri até as lágrimas... Muitas vezes a birra e a teimosia me fazem ser tão besta quanto o PF. Eu tinha mesmo que ouvir essa.
Vou continuar curtindo munha TPM hj - ainda bem que tem uma aula legal - É aula da Sandrinha! E vou ver os meus amigos da sala. Voltarei num ânimo melhor nopróximo post. Bjos a tds!!!