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domingo, 31 de outubro de 2010

Do Sagrado Feminino

Era uma vez um jardim gigantesco e lindo.
Tá certo que lá no meio tinha uma árvore com umas frutinhas esquisitas e vermelhinhas, onde morava uma cobra, mas isso é outra história.
Nesse jardim vivia um casal - Adão e Lilith (Que foi? Estranharam? Continuem que vcs vão entender.)Pois então - o Adão era todo metidinho, se achava a única coca-Cola no deserto (não resisti ao trocadilho besta). E a Lilith era "mulher de faca na bota" apesar de que ela andava pelada porque ninguém tinha ainda inventado as roupas.
Um dia, o Adão resolveu que, sendo homem, ele ia mandar na Lilith e pôr ela por baixo na hora do vamos ver. Vcs acham que ela aceitou?
O Caralho que aceitou. Ela disse "Você e eu fomos feitos do mesmo barro, não tenho porque me submeter". Adão ficou danado da vida - e foi reclamar com o Todo-Poderoso. Bom... O Resultado, foi que Lilith acabou sendo banida para as terras de Nod, fora do Éden, e Adão ganhou uma nova companheira, submissa e burrinha suficiente pra cair no papo da Cobra, chamada Eva. Lilith procriou com os Lobos e Ursos das terras do além e suas filhas se tornaram fortes e indomáveis.
Por isso existem dois tipos de mulheres - As filhas de Eva e as filhas de Lilith. A vida não é fácil pra nós desde que nossa mãe foi banida, mas garanto que nos divertimos mil vezes mais e bebemos a vida em goles grandes.

*** A todos os meus amados amigos - FELIZ SAMHAIN - Que o Sagrado Feminino viva em vocês, Beijos a todos!!!

7 comentários:

Anônimo disse...

eu diria que esse 'efeito' castrador está em nós mulheres até hj, queiramos ou não, pois é preciso 'se tornar' mulher, não nascemos prontas, não somos definidas pelo sexo, mas por aquilo que nos caracteriza, e que contém tantas chagas Lilith's, impossíveis de se contar até hj. Diria que ainda estamos longe de se saber mulher no mundo, com a verdadeira alma 'ANIMA'.

Unknown disse...

Eu me enfado com esses posts baseados nas mitologias judaicas, por mais que isso seja parte da minha cultura, eu renego tudo isso com muita força, quero distância disso, quero alegorias e analogias novas, nada de se basear em tradições arcaicas e datadas, já expandimos horrores nossos horizontes, podemos fazer melhor.

Eu peguei o sentido da sua revolta, mas quando você usa o lugar comum pra ser entendida, você se torna lugar comum. Quando você usa como referência a referência do inimigo, você a valida, você admite os termos propostos como reais e usáveis...

Mais do que mandar o Adão se foder, você tem de abandoná-lo, torná-lo sem sentido e inválido até como referência, jogá-lo no limbo cultural do anacrônico, no abismo filosófico do falacioso e nas garras da feiúra do destoante.

Anônimo disse...

acho que qualquer ponto (visão, viagem,filosofia, mito,deuses, tpm,andropausa, camada de osônio,ETC....)é um ponto a partir do qual se pode começar uma discussão. Sim, os mitos mudam (e como!), os deuses morreram! (?) e ai estão as doenças, as neuroses, psicóses e todas s 'oses' e 'ismos' possíveis...Os nomes mudam, as pessoas mudam, a consciência se amplia, mas e os arquétipos, como nomear os 'padrões arquetípicos' inerentes a toda humanidade? Estamos mais 'evoluídos' por não homenagear o sol a cada manhã ou por termos descartado os rituais de passagem por exemplo? sei não...cinderela, fiona ou lilith..qual seria o padrão arquetípico feminino (te pergunto Cleo!) que atua hj, nessa sociedade ávida por silicones, cabeças blondes, bolsas Loui Vitton??? VIVA a prolixidade!! HAUHAHAHUAHUAHUAHUAHUHAUHAUHA

Unknown disse...

eu tava esperando um "vai tomar no cú".... hehe :)
Não resolvi o que usar quando um arquétipo arcaico me vem a mente, nem decidi se arquétipos são válidos... Minha mente é mutante... Quero ser mudado e quero mudar outro!

sandra disse...

ah! cleópatra e seu daimón arquetípico-anímico-indomável....

by Cleópatra disse...

Marco Antônio,

Você anda muito moderninho meu rapaz, "daimón"!

huahuahuahuahuahuahuahua

Anônimo disse...

sim... a dita (pós-ultra-mega-pseudo-pan) modernidade e seus estilhaços minha cara...