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terça-feira, 17 de abril de 2012

Gotta get away...

De vez em sempre, deito na cama e fico, pra lá da meia noite, pensando, pensando...
Labirínticos meios, onde me perco. Perco o sono de verdade quando tento entender certas coisas das pessoas ditas normais. Elas são mestras em negar o que querem, forjar armaduras transparentes de orgulho. Particularmente, queria compreender... Por que o simples é tão mais difícil? Por que é complicado enxergar o que está posto, sem procurar significados ocultos? Eu também gosto da subjetividade, não nego, mas tem hora que a coisa dá nos nervos.
Por que pra eu ganhar, alguém tem que perder? Não podemos compartilhar sem que o sentimento de posse nos force a querer suplantar o ego do outro? No que vc é bom, no que eu sou? Por que cada um não usa suas cartas? Por que tenho que fingir que não quero as coisas que mais quero dessa já tão curta vida? Por que o fato de ser pego – oh, horror! – Com sentimento, assusta tanto as pessoas? Por que esse empenho em provar que não somos mais do que pedra?
Por que td tem que ser ferro e fogo, quando a suavidade do ser simplesmente livre, poderia tornar as coisas mais límpidas?
Por que tenho de garantir mil vezes sobre mil, que não sou presa, nem serei, não tenho prisioneiros, nem terei... E que pra mim td se baseia em sentir o momento que passa?...
Pessoas são estranhas. Gostaria de poder viver sem elas...
Gostaria.

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