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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Blurry

Postando poema lisérgico sem rima pra variar.
A culpa é da noite, longa e sacana, que insiste em me provocar.


As lágrimas borradas de negro no meu rosto
são quase sempre unas com o criminoso prazer
de se andar nos telhados e muros encimados
de navalhas e gumes, em tempestade.
Quero crer que as quero,
e as busco dia e noite,
almiscarado absinto.
Mesclo vida, aniquilo-me, cega me guio
Doce dor dos meus cacos, aquilo que sinto...

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